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A big *thank you hug* to all the "Hug@ree at 10/10/10 Global work party" contributors!
Posted by: Mónica Mendes in Activism Climate change Hug@ree Interactive installations PhD research 14 years, 1 month ago
Hug@ree at 10/10/10 Global work party | Call for participation
Posted by: Mónica Mendes in Activism Climate change Environmental arts Forests protection Hug@ree PhD research Sustainability 14 years, 1 month ago
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=92ZUPbi3LOU&w=526&h=321]
Participate today » 10/10/10 Global work party » hug a real tree and send the video/photo to Hug@ree » http://www.350.org/en/hugree
Simply hug a real tree anywhere in the world, and then send the 5 to 10 seconds video or a photo to rtiviss.hugatree@gmail.com !
This action on 10/10/10 will trigger your registration in the Real-Time Interactive Video Systems for Sustainability virtual world and screen you at the interactive installation we will be exhibiting at Popup Lisbon. Hug@ree will be symbolizing the complicity between urban beings and the forest to express cities’ new values regarding sustainability.
Saberes & sabores do Maçal do Chão » Sprint AZ
Posted by: Mónica Mendes in AZ labs AZ sprint Hug@ree Interactive installations Local culture PhD research 14 years, 1 month ago
NOTE: this post was intentionally reported in Portuguese to enhance local cultures by sharing with the people at Maçal do Chão, where this event took place. For the automatic translation – with all the virtues & limitations we know –, click here and have some extra fun ;)»
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Estes registos são como que um apontamento paralelo inspirado nos saberes e sabores locais, que ora estreia com Maçal do Chão, uma pequena aldeia na região da Serra da Estrela, a propósito da realização do sprint Abraçaum@rvore que propus aos labs AZ.
A proposta do património natural envolvente de Maçal do Chão no contexto do projecto de investigação RTiVISS tem origem no facto de ser uma das áreas de maior risco de incêndios florestais, onde o meu pai, Fernando Mendes, tem vindo a desenvolver um projecto de reflorestamento em mais de uma centena de hectares que se estendem pelas Quintas das Bocas, de Santo André, e das Mestras, incluindo o "talegre" no cimo do monte, um marco geodésico a assinalar o ponto mais alto daquela zona.Trata-se de uma localidade situada na região da Serra da Estrela, no interior Norte de Portugal, sob o enquadramento geográfico do distrito da Guarda e do Concelho de Celorico da Beira, onde os incêndios florestais têm devastado drasticamente os seus singulares tons de verde – uma tendência decrescente nos últimos anos devido a projetos de reflorestamento local e os trabalhos de manutenção de limpeza.
Reunem-se assim as condições de acessibilidade numa propriedade privada disponível para os testes piloto a realizar e para a sua inclusão como referência a um não-lugar.
As espécies de ávores que crescem nestas florestas incluem pinheiros, azinheiras, castanheiros, cerejeiras, plátanos, cedros.
Houve oportunidades de saborear os produtos locais, desde o reconhecido queijo da serra, ao chouriço, pão de trigo, e frutos da época, especialmente os figos e uvas em estação de vindimas, e ainda as ameixas e as amoras que restavam do Verão. Como não há tempo para tudo, as perfumadas "bravo esmofo"autóctones da Beira Alta que tínhamos à nossa espera nas macieiras do Ribeiro do Salto terão que ficar para outra altura... ai, ai.
O nosso extremoso anfitrião e autor do projecto de reflorestamento que deu mote a esta investigação, Fernando Mendes, assumiu com excelência o papel de chef, preparando-nos deliciosas refeições que incluem: javali caçado na floresta que reportamos com acompanhamento de batatas novas da aldeia, bacalhau no forno regado com o imaculado azeite de acidez "0" das suas oliveiras, e ovos caseiros da vizinhança.
Com este programa gastronómico em apenas um fim-de-semana, claro está, sabotou completamente os planos iniciais, que eram 48h apenas com breves pausas, em ritmo de sprint AZ. Deixo este comentário em jeito de confissão para expressar o meu propósito inicial, já que não tive quorum, pois as propostas do meu pai suscitaram a incondicionada adesão de todos os outros membros.
Teve como cúmplice a minha tia Graciosa, que fez a sopa de feijão verde e a de couve, ambas com legumes das hortas locais, e também as saladas com tomate "coração de boi", o melhor de que há notícia ;)
A complementar estas divagações pelos sabores da horta, levou-nos a observar umas texturas que se assemelhavam a um rendilhado:
... intrigante para abóboras, há que reconhecer!
O Ricardo que, pensava eu, iria manter a ideia espartana de trabalho contínuo na sua qualidade de coordenador dos sprints, limita-se a afirmar: "épico!"
...Bom, com uns figos desta natureza, não há quem resista :)))
Para além de ter tirado os geeks do seu habitat natural, o passeio para registos até à Quinta de Santo André e Quinta das Bocas teve ainda momentos de pausa para apanhar amoras silvestres, colher uns sacos cheios de figos suculentos e para fechar os olhos e contemplar a doce melodia do canto dos pássaros e de dezenas de chocalhos de um rebanho que pastava ali perto em contraste com o silêncio pacífico que nos rodeava.
E o final feliz é que, além de tudo isto, cumprimos os objectivos a que nos tínhamos proposto neste sprint: a versão do sensor capacitivo resulta, o software está esboçado no openframeworks, e as tarefas subsequentes que requeriam a utilização de equipamento que não estava ao nosso alcance nessa altura, como os xbees e as tais resistências de 10Mohm, ficaram definidas para conclusão – muito, muito em breve :))))
Abraçaum@rvore » Sprint AZ [Dia 2]
Posted by: Mónica Mendes in AZ labs AZ sprint Hug@ree Interactive installations PhD research 14 years, 1 month ago
NOTE: this post was intentionally reported in Portuguese to enhance local cultures by sharing with the people at Maçal do Chão, where this event took place. For the automatic translation, with all the virtues & limitations we know ;)), click here and have some extra fun ;) »
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O segundo dia do Sprint começou com o primeiro setup de teste da instalação. O objectivo era experimentar os projectores e aferir a escala dos participantes face às dimensões da sala e à imagem projectada.
Entretanto, o Pedro estava a estruturar o código por forma a poder distribuir o trabalho de programação entre mais pessoas. O objectivo era reutilizar o máximo possível o código e a experiência com vídeo em tempo-real adquiridas no desenvolvimento do B-wind!, e concentrarmo-nos naqueles aspectos realmente únicos neste projecto.
Depois de montarmos o protótipo da instalação, foi tempo de fazer testes com os feeds de vídeo em tempo-real nas nossas árvores de teste no largo da aldeia. O objectivo era escolher a câmara certa, os parâmetros de aquisição de imagem, e a localização ideal para a mesma.
Depois do almoço era altura de nos envolvermos activamente em trabalho de campo, no campo propriamente dito :)
Para além do belo passeio, era necessário obter registos fotográficos e vídeo para divulgação do projecto e referência futura.
Estes vídeos que capturámos, além de terem sido um óptimo pretexto para abraçar árvores e de nos divertirmos uns com os outros, irão permitir-nos retirar informação de tempos médios a considerar para o loop de vídeo do abraço e fazer simulações mais próximas de uma realidade desejada :)))
Chegada a noite, foi tempo de rever os resultados do Sprint. Apesar de termos uma equipa mais pequena do que estava inicialmente previsto, foi-nos possível resolver todas as questões que tinhamos em relação à implementação deste projecto e lançar os primeiros abraços para uma futura exibição.
Abraçaum@rvore » Sprint AZ [Dia 1]
Posted by: Mónica Mendes in AZ labs AZ sprint Hug@ree Interactive installations PhD research 14 years, 1 month ago
Manhã do primeiro dia do Sprint: altura ideal para reunir a equipa e planear os próximos passos.
A primeira questão a resolver era como detectar o abraço à arvore usando o material disponível e sem tornar o sensor demasiado visivel ou intrusivo para os participantes na instalação.
Antes do trabalho começar, já várias alternativas tinham sido pesquisadas para o sensor de abraços. Depois de alguma discussão, optámos por decidir testar rapidamente a hipótese de usar um sensor capacitivo constituído por vários fios metálicos colocados verticalmente sobre o tronco da árvore.
Para obter os fios metálicos, o João e o Pedro descarnaram um cabo RJ-45 que havia à mão para usar como fonte de fio unifilar. Eu e o Ricardo excluímo-nos dessa tarefa, tinhamos muitos registos a fazer e documentação a processar – uff!
Os primeiros testes foram animadores, conseguindo facilmente detectar através do arduino o toque sobre qualquer parte do fio metálico. Mas para poder detectar um abraço com fiabilidade ainda tinhamos que detectar a proximidade do fio ou o toque através da roupa. Para obter a sensibilidade desejada era necessário aumentar a resistência do sensor, mas infelizmente só tínhamos duas resistências de 1Mohm. Colocando as resistências em série conseguimos resultados algo interessantes, mas ainda assim insuficientes para os nossos propósitos. Precisávamos de mais resistências da mesma ordem de grandeza.
As buscas nas nossas caixas de materiais revelaram-se infrutíferas e uma ida à Guarda, a cidade mais próxima, para procurar uma loja de electrónica aberta ao sábado de manhã estava fora de questão. Era então tempo de recorrer à especialidade dos membros dos labs, a reciclagem de componentes :)
As diligências resultaram em duas prováveis fontes de componentes, um velho radiogravador dos anos 80 e um ferro de engomar "que já não aquecia muito".
O João lançou-se com afinco ao radiogravador e depois de algumas voltas lá conseguiu recuperar uma resistência de 1 Mohm; o Pedro ainda verificou o ferro semiavariado, mas nada de resistências...
"Next I'll destroy it" "... humm" Nem mais!
Entretanto, o Ricardo andava ocupado a registar o arranque do sprint e fomos dar com ele a improvisar um suporte para a câmara de filmar usando uma base para transporte que encontrou na nossa garagem/laboratório improvisado, uma verdadeira traquitana para travellings!
Por essa altura, alguns estômagos já estava a dar horas e fomos chamados para a mesa onde fomos presenteados com um delicioso guisado de javali, que prometia arruinar completamente a nossa produtividade para a tarde.
Logo a seguir chegou o André, um dos nossos colaboradores locais, que nos falou da sua experiência recente como operador de comunicações do nº 117 do projecto de prevenção da Afocelca (grupo Portucel, Soporcel, Caima e Celby).
Já com o sensor capacitivo a dar resultados interessantes com três resistências de 1Mohm em série, avançámos para as árvores antes que se tornasse tarde demais. Para esse efeito, escolhemos a árvore menos larga do Largo do Maçal, mesmo em frente à nossa garagem-oficina, a estrear as experiências.
A primeira questão a resolver era a fixação do sensor à árvore. Para isso inventámos uma cinta presa por agrafos – não prejudiciais para a superfície da árvore, segundo confirmou o nosso especialista ambiental, o correspondente local André ;)
Finalmente tinahmos o nosso sensor de abraços, um protótipo simples que identificava um input do sensor e imprimia o seu valor no ecrã. Aqui podemos vê-lo em pleno funcionamento, revelando algumas particularidades das preferências da árvore em questões de abraços & género – watch the trailer »
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=yrqnmSjSX_Y&w=528&h=321]
Entretanto, o Pedro começou a esboçar a arquitectura de software para a instalação. Mais uma vez o OpenFrameworks foi a ferramenta de eleição e, embora ainda com bastantes arestas por limar, ao final do dia já havia um protótipo do código também :)
É nesta altura que o Ricardo avança com a 1º regra fundamental dos Sprints AZ: "Optimizações nunca são importantes num sprint"!
Amanhã há mais...